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O acadêmico de Engenharia Química, Cristian Westphal foi um dos sete selecionados de todo o mundo para participar de um projeto do Observatório Europeu do Sul (ESO) e embarca nesta sexta-feira, dia 06/04, para o Chile. Ele e outro brasileiro, de São Paulo, participaram do concurso por divulgarem a astronomia nas mídias sociais e irão representar o Brasil no período de 07 a 12/05. Os participantes irão conhecer alguns lugares no Chile, com foco nas instalações da ESO, onde se encontra o ALMA, um telescópio de última geração que estuda a radiação produzida por alguns dos objetos mais frios do Universo. O telescópio fica no planalto de Chajnantor a cinco mil metros de altitude, um dos mais altos locais de observação astronômica na Terra e, segundo o acadêmico, isso permite o tipo de observação a qual ele é destinado. “Esta radiação tem um comprimento de onda da ordem do milímetro, entre o infravermelho e as ondas de rádio e é por isso designada por radiação milimétrica e submilimétrica. A radiação milimétrica e submilimétrica abre uma janela para o enigmático Universo frio, mas o sinal proveniente do espaço é fortemente absorvido pelo vapor de água existente na atmosfera terrestre. Por esta razão, os telescópios usados neste tipo de astronomia têm de ser construídos em locais altos e secos”. 

Cristin conta que a ansiedade também é grande porque de lá sairá o streaming ao vivo no dia 09/05 do trânsito de mercúrio, “quando o planeta passa pela frente do Sol, podendo ser observado com um telescópio com preparos especiais”. Cristian é fundador do projeto Ciência e Astronomia e foi o organizador do I Encontro Rio-Grandense de Astronomia que aconteceu no Unilasalle no último sábado, dia 30/04.

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