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Um passado de injustiças escondido por baixo de cimento e pedras para dar passagem à futura imperatriz Teresa Cristina, a esposa de D. Pedro II, em seu desembarque no Brasil. Em 1843 o Cais do Valongo foi aterrado depois de quase sete décadas sendo ponto de chegada e de venda dos africanos saídos dos navios negreiros. O local passou a ser usado em 1774 a partir da decisão de tirar a cena chocante das vistas de quem passava pela atual Rua 1º de Março. O rastro da sociedade escravocrata e da presença negra no Centro do Rio ficou encoberto até 2011, quando a revitalização da região portuária recuperou trechos originais do Valongo e objetos da época, como amuletos e búzios. Os alunos de História do Unilasalle-RJ foram conhecer o Circuito Histórico e Arqueológico da Herança Africana no dia 6 de junho, em uma visita técnica por parte da origem dos brasileiros.

Além do Cais do Valongo, outros locais de parada foram: Largo do Depósito, onde os negociantes do mercado negreiro tinham seus armazéns; Pedra do Sal, monumento religioso e morada dos remanescentes do Quilombo da Pedra do Sal; Cemitério dos Pretos Novos, casarão do século XVIII que abriga antigo cemitério de escravos; Centro Cultural Municipal José Bonifácio, palco de manifestações artísticas e difusor da cultura negra e sua memória; Prisão do Aljube, que já foi uma cadeia eclesiástica e de presos políticos; Morro da Conceição; Jardim Suspenso do Valongo; Igreja de São Francisco da Prainha; e Museu de Arte do Rio.   

A visita, rica nas mais diversas histórias, foi registrada pelo aluno do curso e fotógrafo Fernando Talask e foi guiada pelos professores Cesar Ornellas e Eloisa Souto. Confira alguns cliques: 

 

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