Menu

Expressões humanas, esculturas e cadernos com desenhos inspirados em viagens. A exposição “Inquietudes”, de Cesar Coelho, foi inaugurada no último dia 5, e trouxe a figura humana como protagonista. O artista, que se diz apaixonado por diferentes fisionomias, enriquece a Galeria La Salle com sua vasta experiência até o dia 19 de outubro.

Na ocasião, Coelho afirmou acreditar na boa interação com o público, pois “o ser humano se reconhece no outro". Expondo pela primeira vez em um ambiente acadêmico, ele considera a arte passível de trazer benefícios para qualquer pessoa, inclusive para os alunos, que, na maioria ainda jovens, estão se descobrindo. “Eu realmente vejo a arte como  autodescoberta, como uma das formas de descoberta do mundo, da vida”, atestou para lembrar, em seguida da necessidade de aproveitarmos esse canal de expressão, “No nosso país não existe o hábito de levar os alunos a museus. Já em outros, como Londres, Estados Unidos, por exemplo, você vê muitas turmas de crianças, as escolas levam e incentivam”.

O artista plástico e pintor explicou sobre as séries que trouxe, com formatos maiores em acrílico, e autorretratos, além das esculturas de cabeça com diversas reações, produzidas em argila cozida. Coelho trouxe também pequenos cadernos com desenhos que leva em viagens,  no qual traça tudo que vê e possa lhe interessar: “Às vezes estou em um lugar almoçando, vejo algo legal e faço um desenho”.

 

Na exposição, Coelho recebeu familiares, amigos da juventude e parceiros de profissão, como Luiz Bhering e Rodrigo Pedrosa, que também já apresentaram trabalhos na Galeria La Salle com “Poesia Visual” e “Humanidades”.

 

Sabendo da qualidade das obras de Cesar Coelho, Lídia Gonçalves da Silva esteve na exposição e contou ao site do Unilasalle-RJ sobre o diferencial de existirem obras em um espaço voltado para alunos. “Acho relevante por ser um ambiente que possui várias pessoas interagindo e circulando, existe uma identificação, e além disso, pode ser um gancho para um novo artista que possa vir a surgir”, contou a bancária de 45 anos, que se encantou pela última série da exposição, telas onde o vermelho é o convite a prender seu olhar. 

 

Entre em Contato