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Smart Cities. Em uma tradução literal, Cidades Inteligentes. Significado: integrar todas as tecnologias e atividades para a solução dos mais diversos tipos de problemas do dia a dia, com benefícios diretos à população. O caminho das pedras nesta área começa a ser traçado no Brasil a partir de projeto governamental que tem, entre os envolvidos, a Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ADBI) e o Parque Tecnológico de São José dos Campos. Na última sexta-feira, dia 10, membros dos dois órgãos vieram conhecer o novo empreendimento: Centro Tecnológico Unilasalle-RJ, com inauguração prevista para outubro.

“O investimento é muito bom, vocês têm um potencial enorme aqui”, avaliou Carlos Venicius Frees, representante da ABDI, após a visita ao prédio de quatro andares de laboratórios. Ao todo serão 20 salas com equipamentos de ponta para a utilização dos alunos. E como o projeto das Smart Cities se relaciona com o Unilasalle-RJ? Marcelo Nunes da Silva, da CECOMPI, de São José dos Campos, tem a resposta:

“A própria universidade, assim como os parques tecnológicos, acabam sendo pilotos das soluções porque muito do que você pode projetar para um bairro, uma cidade, pode ser simulado primeiro dentro de um ambiente universitário. Aqui eu posso testar mobilidade, energia, segurança, conceitos aplicáveis na prática”.

Se essa vivência se inicia na academia, o mesmo é possível dizer das pesquisas na área.  Em 2015, o Unilasalle-RJ viu de perto o surgimento do Centro de Tecnologias Smart (CTSMART). O grupo de estudos desenvolve e analisa energias sustentáveis, redes inteligentes, Smart Cities, entre outros temas e foi criado a partir de conversa entre Robson Hilario da Silva, colaborador da Eletrobrás e professor, Márcia Sadok e Fábio Barreto (coordenadora e adjunto do curso de Sistemas de Informação).

Hoje, como atesta Frees, o CTSMART faz com que Niterói se torne um dos dez pretensos núcleos de Cidades Inteligentes do país. O projeto governamental busca criar polos de Norte a Sul, com troca de ideias e experiências para uma proliferação mais rápida das Smart Cities. Futuramente, esses núcleos darão selos de conformidade, espécie de certificação, às empresas que trouxerem melhorias para o ambiente urbano através da tecnologia, no âmbito do transporte, distribuição energética, segurança, criando, assim, modelos para empreitadas semelhantes em outros municípios. 

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