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São mais de 13 mil ilhas, 300 etnias e 500 dialetos. Com tantas diferenças, como falar em uma só Indonésia? Foi esta a pergunta que motivou Caíque de Holanda, aluno de RI, a iniciar pesquisa. Com os resultados encontrados, o futuro internacionalista escreveu artigo para apresentação na disciplina Relações Internacionais do Leste e Sudeste Asiático, ministrada pela professora Letícia Cordeiro Simões. Coube a outro professor, Rafael Araújo, apresentar o edital da Boletim Historiar e incentivar Caíque a apostar na publicação do texto. “Unidos na diversidade? O desafio indonésio de construir sua identidade no século XXI” saiu na 14ª edição da revista da Universidade Federal de Sergipe.

“Foi importante para mim pois pretendo me inscrever em processos de mestrado no próximo semestre e ter uma publicação em revista bem qualificada é um ótimo diferencial, não é algo muito comum na graduação”, comemora o aluno. Ele dedica a conquista ao curso do Unilasalle-RJ, “uma vez que isso encoraja os demais discentes a escreverem artigos além de divulgar o nome da instituição”.

Caíque partiu do pressuposto de que, apesar das diferenças, era possível unir os nacionais na criação do “eu-indonésio”, uma mesma identidade. A ideia caiu por terra conforme o avanço nas leituras. Exemplo desta constatação é a bahasa indonesian. Embora seja a língua oficial do país, são poucos os que sabem falar, e menos ainda os que têm este idioma como língua materna. “Isso somado a outros fatores, tais como distinções religiosas, preponderância e exploração de uma província frente às demais e governos autoritários, gera conflitos etno-culturais entre os indonésios, embasando, até, um desejo separatista de algumas províncias”, conta. 

É o caso de Aceh. A região citada no artigo possui grandes reservas de petróleo e gás natural, tendo resistência ao controle do governo indonésio. “Unidos na diversidade? O desafio indonésio de construir sua identidade no século XXI” tirou a nota máxima na disciplina de Letícia, com direito a elogios.  

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