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Os alunos do curso de Relações Internacionais participaram do XIV Congresso Acadêmico sobre Defesa Nacional (CADN), na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), localizada na cidade de Resende, sul fluminense. Na ocasião, dois grupos de alunos apresentaram artigos que abordavam a Defesa Nacional.

Para participar do evento a instituição deve encaminhar, por equipe, um artigo científico, de acordo com as especificações do regulamento. Já não é a primeira vez que o Unilasalle-RJ participa, e esse ano duas turmas foram aprovadas. O primeiro grupo, composto por Amanda Gouveia, Douglas Ritter Baptista, Felipe Penhalver da Costa, Matheus Amaral, Raissa Guimarães Ribeiro e Yuri Monteiro, explicou o artigo “Programas nucleares, política de potência e inserção internacional: uma análise comparada dos governos Geisel e Lula”. Já o segundo grupo, constituído por Arthur Machado, Iago Leiria, Isabella Marques, Marcella Germano, Virgínia Gonçalves e Tais Agra, esclareceu o tema “Defesa Cibernética Comparada: um estudo do Brasil e da África do Sul”.

 

O Congresso Acadêmico engloba debates e palestras com a presença de instituições, civis e militares. Os alunos do centro universitário passaram uma semana na AMAN, e voltaram com uma experiência que levarão para toda vida. Isabella Marques, uma das discentes e participantes do Congresso, falou ao site do Unilasalle-RJ sobre o evento: “O congresso é realizado com o propósito de intensificar as relações entre civis e militares e formar parcerias acadêmicas entre esses grupos nos estudos sobre defesa nacional. Tivemos muitas palestras de professores e oficiais, que levantaram temas como Operações de Paz, Defesa Cibernética, Segurança e Defesa, entre outros. O evento foi engrandecedor e complementar para nossos estudos RI, e nos trouxe uma nova perspectiva das Forças Armadas”. 

Com o objetivo de “comparar o comportamento brasileiro e sul-africano no que diz respeito à Defesa Cibernética e analisar se suas estratégias de defesa correspondem ao nível de ameaça que lhes é imposto”, o grupo de Marcella Germano apresentou-se e foi além das próprias expectativas. “A apresentação do nosso artigo foi melhor do que esperávamos! O comandante da AMAN nos assistiu e participou do debate. Curioso, perguntou sobre o motivo pelo qual escolhemos o tema, além de ter elogiado nosso trabalho e reforçado a ideia de que o assunto é recorrente e relevante”, comenta Marcella, que cursa, atualmente, o 8º período.

Para a discente de 21 anos, o CADN quebrou paradigmas, e ainda possibilitou uma vivência inesquecível: se sentir na pele de um internacionalista em ação. “Possuíamos uma imagem bem conservadora dos militares e vimos que os estudantes lá são como todos nós, apenas seguem uma rotina mais rígida, cumprindo as regras diante do que decidiram se dedicar”, contou, “Participamos também de atividades que não eram palestras. A mais interessante foi um exercício de tiro com airsoft, em que tivemos que, supostamente, escoltar um diplomata brasileiro para fora de um país em guerra”. 

 

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