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“A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”. A frase é de Albert Einstein e o significado está na essência de qualquer instituição de ensino: perceber que a aprendizagem nunca é finita. E se a máxima vale para os alunos, vale também para os professores. Ontem foi a vez deles sentarem nas carteiras para aprender com Malvina Tuttman. Lição do dia: como criar os novos projetos pedagógicos dos cursos de licenciatura? Nada melhor do que a resposta vir da troca de experiências com a ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), ex-reitora da UNIRIO e membro dos Conselhos Estadual e Nacional de Educação.  

Malvina veio ao Unilasalle-RJ dar dicas aos docentes dos núcleos estruturantes dos cursos de licenciatura (Pedagogia e História) para a elaboração dos projetos a partir da Res. CNE nº2/2015. O documento do Conselho Nacional de Educação define as diretrizes curriculares para a formação inicial em nível superior e para a formação continuada. O encontro ocorreu na última quinta-feira, dia 14, e promete render bons frutos.

Entre as orientações, a professora falou na criação de um plano conjunto, que vá além do âmbito universitário: “Não façam um projeto separado para Pedagogia, outro para a História e um terceiro para a educação continuada. Planejem uma política institucional que tenha como mote a pergunta: Qual é o professor que o Unilasalle-RJ quer e vai formar? Façam este planejamento pensando na realidade fluminense, na de Niterói e na do entorno”.

Malvina também sugeriu que fosse ressaltado neste projeto a necessidade do estágio em escolas públicas, já que muitos alunos da licenciatura depois de formados vão atuar nestas instituições. A professora frisou a necessidade de os estudantes conhecerem outros contextos para se tornarem docentes que possam ir além do obrigatório.

“O professor costuma dar aula em três quatro escolas, muitas vezes tem uma formação sem os princípios necessários, entra em sala e não tem tempo de conversar, apenas dá o seu recado, passa no quadro alguma coisa, pede para os alunos abrirem o livro didático e pronto”, resumiu Malvina ao apresentar um quadro que ela observou ser corriqueiro, “O que propomos é uma mudança de paradigma, com alunos percebendo o real, com diálogo entre universidade, prefeitura, secretarias e também as comunidades. Conseguiremos isso a partir de uma união entre instituições, que não precisam ser públicas, mas sim sérias, como o Unilasalle-RJ”.

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