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Hoje são 71 alunos que utilizam quatro laboratórios, dois ateliês, escritório modelo e canteiro de obras experimental. Mas, para além de toda a infraestrutura, o curso de Arquitetura e Urbanismo do Unilasalle-RJ, lançado este ano, tem apostado na prática ainda no primeiro período. E neste fazer, os estudantes se encontram com a arte, como na poética de Gaston Bachelard: “Não se encontra o espaço, é sempre necessário construí-lo”. As construções dos alunos em maquetes e plantas ganham agora a Galeria La Salle na mostra “Expressõesem Arquitetura”, em cartaz a partir de 6 de agosto.  

     

A exposição baseia-se no entrelaçamento de linguagens amparadas no campo do saber, sugerindo novos pontos de vista para o debate contemporâneo. “Esse é um convite a identificar a Arquitetura para além da ‘construção eficiente’. É revelar a humanidade no sentido de participar em uma totalidade física, política e cultural que transborda a própria obra arquitetônica”, sintetiza Angelina Accetta, coordenadora da Galeria.  

Os trabalhos são fruto do conteúdo aprendido em cinco disciplinas. De Ateliê Integrado I, vem a diversidade dos cadernos de croquis e os modos de ver e compreender os lugares, revelados por desenhos, colagens, poesias, cartografias, sínteses musicais e outras formas deexpressão. “Os conceitos de lugar, paisagem e espaço existencial percorrem todos os exercícios do Ateliê Integrado, onde são investigados e ampliados na elaboração das cartografias sensíveis”, sintetiza a professora responsável, Elisabete Reis. É ela também quem comanda a turma na aula de Percepção, Estética e Plástica Arquitetônica. “A materialidade arquitetônica sempre é precedida pela imaginação e pela poética em suas múltiplas manifestações; esse aspecto nos interessa particularmente”, conclui sobre a segunda disciplina.

 

As contribuições de Geometria Descritiva, por sua vez, têm como inspiração a arte japonesa de recorte e colagem de papeis. “Nos apropriamos da arte do Kirigami ou Origami Arquitetônico. A ideia é transformar o ensino da Geometria Descritiva em algo dinâmico, vivo e prazeroso”, esclarece a docente Estela Maris.

 

Fecham a exposição as atividades de Expressão Gráfica, na qual os alunos aprendem o desenho artístico, com o desenvolvimento da sensibilidade do olhar, e Desenho Arquitetônico, que capacita os discentes para a representação do projeto de Arquitetura. Como explica Paula Brasil, coordenadora do curso, o estímulo à produção em sala através dessas diferentes vertentes desenvolve nos estudantes “as técnicas de expressão e o processo criativo de forma integrada”. 

 

 

Por Luiza Gould

Ascom Unilasalle-RJ

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