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Na sala de aula cheia, são mais de 70 estagiários. Os aprendizes, no entanto, não estão em início de carreira. São oficiais generais, superiores das Forças Armadas, das Forças Auxiliares, de sete nações amigas, além dos desembargadores, professores universitários, pró-reitores. A missão de ensinar a esta classe foi dada a Hélio Farias, docente do curso de Relações Internacionais do Unilasalle-RJ. Por sua experiência na instituição e na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Farias foi convidado a participar do Curso de Altos Estudos em Política e Estratégia, da Escola Superior de Guerra (ESG).  

A função se deu entre os dias 29 e 30 de agosto. “Fui responsável por duas disciplinas nas áreas de Conflito e Negociação e Gestão de Crises Internacionais, totalizando 14 horas. Abordei a leitura geopolítica do sistema internacional, a política estratégica de inserção internacional do Brasil e os principais desafios operacionais do sistema de segurança coletiva no âmbito da ONU”, conta o professor. Quem escuta ele falar com tanta propriedade sobre o tema pode pensar que ministrar as aulas foi fácil, mas a palavra certa para descrever o que Farias teve nas mãos é desafio.

Recebido o convite, o professor precisou ir atrás de bibliografias para condensar as teorias e visões existentes sobre a geopolítica do sistema internacional. E este foi só o ponto de partida. O referencial teórico impulsionou em sala a análise e listagem dos mecanismos existentes para a resolução de conflitos. Um assunto pertinente para o objetivo do curso, de “capacitar profissionais para o exercício de funções de direção, assessoria e planejamento com ênfase na Defesa Nacional e nos interesses políticos e estratégicos brasileiros”.    

Farias classifica a experiência como “uma honra”. “Tive a oportunidade de trocar experiências com o alto comando das Forças Armadas, em diálogo com brasileiros e estrangeiros que ocuparam posições de destaque em Operações de Paz da ONU no Líbano (Unifil), no Haiti (Minustah), em Moçambique (Onumoz) e que trabalharam na própria sede das Nações Unidas, em Nova York”, comenta o docente, lembrando que o Unilasalle-RJ também saiu ganhando: “Acredito que lecionar na ESG vai enriquecer as discussões no curso de RI. Será um estímulo aos alunos, um exemplo de como os assuntos abordados nas nossas aulas estão em sintonia com as principais questões internacionais que se apresentam no Brasil. Estudar Relações Internacionais é, em si, uma forma de contribuir com a sociedade brasileira”. 

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