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Arriba muchachos! Os sombreros e o guacamole são apenas alguns traços da rica cultura do México, para onde embarcou a trupe lassalista do Rio de Janeiro. Entre os dias 3 e 16 de julho foi realizada mais uma edição do La Salle Summer Program, o Programa de Verão feito em parceria com a Internartional Association of La Salle Universities (IALU). A proposta é fazer os alunos da rede interagirem e desenvolverem projetos em conjunto.

Rafaela Alamino Quintanilha Amorim (à direita na foto acima), de 20 anos, e Sarah Estanislau Motta (à esquerda), de 23, eram as duas brasileiras no grupo de 30 alunos. A primeira, atualmente no sexto período, não tinha participado ainda de nenhum programa do Unilasalle-RJ e descreveu a experiência como “surpreendente”: “Eu não tinha ideia de que eram tantas La Salle e de que existia esta identidade lassalista tão forte. México e Filipinas, por exemplo, se veem como um grupo só, independente do país“.

A união foi justamente o tema de um dos trabalhos desenvolvidos pelas amigas. Em projeto nacional, no qual os alunos se separaram por países, Rafaela e Sarah sugeriram três fases para resolver a situação-problema proposta: tornar a integração da rede ainda maior. Na primeira etapa, elas defenderam reforçar o espírito de São João Batista de La Salle no nosso próprio centro universitário. Em seguida, seria a vez de estender o relacionamento com os vizinhos, as outras unidades brasileiras, e então partir para o estreitamento de laços no mundo com o auxílio das mídias sociais.

Ao todo foram duas semanas de Summer Program, uma dedicada à retiro em sítio na cidade de Cuernavaca (chance de uma primeira interação entre os estudantes), a outra já na Universidad La Salle Ciudad del Mexico, com passagem por um dia pela Universidad La Salle Nezahuakzóyotl, a cerca de 20 quilômetros da capital. “Nas universidades, participamos de workshops legais, mas foram 1% da viagem para mim. O que mais valeu foi a convivência com as pessoas e o que aprendemos nesta troca”, avalia Sarah, do 8º período, “Tinha uma moça de 40 anos lá, que já tem filho, marido, e estava saindo do seu país dela pela primeira vez. Ela aprendeu conosco e nós aprendemos com ela. As diferenças de cada cultura também me chamaram a atenção. Para mim o terrorismo é uma crise atual, já uma menina mexicana pontuou a religião, por se ater a conflitos do entorno”.    

A amizade com os lassalistas de fora se reverteu também para uma interna. Sarah lembra que antes do Summer Program México nunca tinha conversado com Rafaela, sem a qual “não vive mais”. As mensagens são diárias entre as duas. Afinidades não faltam, a começar na resposta à pergunta: Que lugar vocês mais gostaram? "O templo de Teotihuacán e suas pirâmides", dizem juntas. “Eu pensava em México, mas não pensava naquele lugar”, conta Rafaela, ao que a amiga completa “É muito místico. Me fez pensar que você pode ir além do que um dia imaginou”. Os passeios contaram com parada ainda em outro templo, o de Teotihuacán. Nos dois casos, a dupla não poupou nos cliques.

 

O período mexicano também levou os lassalistas para a cozinha. As futuras internacionalistas tiveram alguma dificuldade com a pimenta, mas puderam saborear uma iguaria brasileira preparada por elas próprias. “Pensamos em fazer brigadeiro. De início foi muito difícil explicar para a pessoa que foi fazer as compras o que era leite condensado, chegaram a nos trazer creme de leite. Também não conseguimos fazer as bolinhas. A altitude no México é maior e não conseguimos dar o ponto. Mesmo assim todo mundo adorou, foi divertido”, recorda Sarah.   

Participaram desta edição do La Salle Sumer Program Alice Gravelle Vieira, do Escritório Internacional, e Carlos Frederico Coelho, diretor executivo da IALU.  

 

 

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