Atividades da disciplina de Mecânica dos Solos têm auxiliado os alunos do curso de Engenharia Civil da Universidade La Salle, na observação das características de diferentes solos. Atualmente os estudos têm sido feitas por meio da observação das amostras de solo de Canoas e do município vizinho Nova Santa Rita.
De acordo com o Prof. Dr. Alexandre Knop, as práticas têm o objetivo de proporcionar aos estudantes, uma vivência sobre como funciona cada tipo de solo e as implicações nas obras de engenharia. A partir disso, ocorre um melhor entendimento sobre o comportamento físico e hidráulico dos solos. “O objetivo é possibilitar com que os alunos tirem suas próprias conclusões do comportamento, e possam correlacionar os resultados dos ensaios e análises com dados da literatura”, explica.
Ao longo do semestre, segundo o professor, os 23 alunos quatro deles franceses - em intercâmbio na Universidade -, trabalham juntos em projetos que envolvam desde a escrita de artigos acadêmicos, passando por práticas de laboratório e chegando ao desenvolvimento de protótipos para a feira de inovação e tecnologia que será realizada em novembro. “O que observo é que existe uma grande integração entre os alunos brasileiros e franceses, onde a metodologia empregada na disciplina potencializa com que os mesmos explorem todo o seu potencial, não ficando limitado apenas à sala de aula”, ressalta o professor.
Na foto a partir da esq. Nolwenn Olliver, Óceane Martin, Prof. Dr. Alexandre Knop, Thomas Leveaux e Valentin Dewaele
Uma nova experiência
Os estudantes franceses Nolwenn Olliver, 20 anos, Óceane Martin, 20, Thomas Leveaux, 20 e Valentin Dewaele, 19 explicam que o ensino na França é bem diferente, por exemplo, das aulas práticas, as quais eles participam todas as segundas-feiras. Todos eles estudam Agronomia na Unilasalle Beauvais “Na França nós não temos estas práticas, se saímos a campo, ficamos apenas olhando o professor. Nós não fazemos nada”, explica Nolwenn.
A experiência na Universidade La Salle, termina no fim do ano letivo e nestes cinco meses, eles comentam que que sentem faltam dos pais e que estranham um pouco a nova rotina que passaram a ter aqui. “Na França nós moramos no campus e aqui viemos todos os dias de Porto Alegre. E a maior diferença é que tudo é muito distante”, brinca Thomas.